[WWW] Nascha "Coruja das Noites" - Chapter 2 - The Dark Ranger

23 de Fevereiro de 1863, 6:30 da manhã, Arizona, GreenValley.

Spoiler:

A alvorada já havia chegado. Com esta o sangue havia sido derramado. Todavia não era uma atmosfera ruim que havia ficado. Pois as almas daqueles que a Jovem Nascha destroçou foram finalmente libertadas. Isso sem falar que agora o espírito do rio estava mais uma vez em paz com o resto do mundo novamente. A pequena comunidade no sul do vale também estaria a salvo. Agora era um momento de paz, onde as trevas tinham se esvaído e dado um novo brilho para a linda manha que a jovem observava.

As borboletas cruzavam sua visão lentamente, cheias de cores brilhantes. As flores abriam suas pétalas para o lindo sol matinal. O orvalho escorria pela grama até chegar no solo macio, onde mais tarde o levaria até o rio. Este fazia um som de paz que poderia acalmar a mais nervosa das pessoas. Era um som suave. Era o som da natureza. Era o som da grande mãe terra. Toda a vida em harmonia naquele pequeno vale verde ao redor de um deserto cheio de perigos e mortes que vinham do distante leste.

Esses perigos haviam sido parados na noite passada. Mas a loba sabia que não era o suficiente. O guerreiro fantasma havia apontado para as montanhas do topo do vale antes de desaparecer junto com as brumas da madrugada. Lá estava a fonte do mal que a raposa queria se afastar. Era o terrível mal na forma de um homem com uma poderosa arma. Por mais sarada que a ferida estivesse, Nascha ainda sentia dor naquele pedaço do seu corpo onde foi baleada por tal inimigo tão poderoso. Era hora de imortalizar a paz daquele lugar. Era a hora de agradar os espíritos que até agora só puderam olhar e se lamentar.

Um uivo se formou na garganta da jovem garou, uivo este que fora abafado por Nascha.

Já não era mais seguro uivar, não tao perto dos homens brancos que temiam os lobos. A jovem se levanta nas patas traseiras observando o caminho que o Guerreiro Fantasma apontava, era na quela direção que a jovem deveria seguir, mas seu jovem e ferido coração desejava apenas estar em meio a seus parentes, já que as feridas daquela noite ainda queimavam fazendo com que lagrimas surgissem em seus olhos amarelos.

Mas a ferida em seu braço fez com que a sensação de ódio volta-se a se instalar em seu coração, aquela dor que ainda a atormentava fez com que um rosnado grave saísse de sua garganta, passando pelas grandes pressas brancas e fazendo com que a pelagem vermelha de Nascha se arrepiasse. Aquela dor não seria sentida por mais ninguém alem de Nascha, porque era a jovem Nascha que acabaria com a dor dos espíritos e só assim poderia acalmar a dor de seu coração.

A jovem andou até o pequena nascente e tomou água desta matando-lhe a sede e tirando o gosto de sangue de sua boca, olhou uma ultima vez para o vale e a pequena vila, talvez fosse a ultima vez que veria aquele lugar, mas seu coração estava em paz, e foi com aquela sensação de paz que a jovem voltou para o pequeno acampamento que havia feito na noite passada. Precisava descansar antes de começar sua jornada atras daquele homem que espalhava maldade a sua volta e feria os espíritos.

A raposa se aproximou lentamente da jovem que ainda lacrimejava. Com um leve toque, a pequena criatura acariciu as pernas da jovem. Foi uma sensação mais que prazerosa em sua alma. Os espíritos sempre estariam do seu lado e essa era verdade absoluta. A alvorada era bela, e saber que a beleza foi mantida graças às suas garras dava para a pequena guerreira mais vontade de lutar. Quando tomou a água do rio uma voz penetrou em sua cabeça. "Agora o poder das correntezas reside em suas mãos. Considere isso como um presente o use com sabedoria. Seu corpo saberá como utilizá-lo quando você pedir." Assim Nascha retornou para seu acampamento. Havia ali ainda alimentos prazerosos da noite passada para regressar a energia em seu corpo. Todavia o tempo corria. Pois o vento batia forte e a garou podia sentir um cheiro ruim vindo do alto das montanhas escuras. Nuvens pretas estavam começando à se aglomerar. Subir a crista da montanha seria cansativo e perigoso, dado ao fato dela ter que fazer um caminho muito exposta contra um inimigo invisível. Mas os espíritos da montanha agora precisavam de sua ajuda. Uma águia vermelha olhando para a jovem de longe deixava essa mensagem clara.

A sensação de paz que os espíritos deixaram em seu corpo sumira por completo ao sentir o cheiro podre que o vento lhe trazia, e sob o olhar da águia a jovem Nascha assentiu de leve com a cabeça sabendo oque deveria ser feito.

Sem esperar por mais tempo a garota enfiou uma grande quantidade de comida em sua boca mastigando o mais rápido que podia, o gosto daquela refeição já não despertava interesse no corpo de Nascha, esta apenas buscava a energia da qual necessitavas para continuar o caminho que havia escolhido.

As mãos da jovem ocupavam-se com o trabalho de arrumar o acampamento e colocar mais um pouco de comida na boca de Nascha.

" Dessa vez eu não vou fugir... Eu já não sou uma criança com medo... Eu não posso ser!"

O caminho para cima era árduo. A encosnta ficava cada vez mais difícil de subir pela crista. As pedras eram agora de barro e quebravam com o toque do pé facilmente. A vegetação do vale já havia abandonado a aura da jovem e o deserto havia a abraçado novamente. Era difícil se guiar ali. Mas o ofato da garou podia deixar claro para ela que seja lá o que fosse que estivesse por perto, estaria no vale logo depois daquela montanha que a cada segundo ia se aparentando mais negra e mais negra. Era como se o lugar estivesse sendo possuído. Como o resto do mundo um dia fora.


(OFF - Apenas se os instintos da sua personagens forem coesos faça opcionalmente um teste de Destreza + Esportes e outro teste Opcional de Destreza + Furtividade)

Em seu interior Nascha sabia que as dificuldades que agora enfrentava a teriam feito desistir, mas agora era aquilo que lhe dava forças para continuar, a jovem sabia que se a fonte do mal consegui-se avançar mais para dentro do deserto a terra de seus parentes não estaria segura.

A imagem das chamas consumindo a aldeia fizeram com que a jovem se apressa-se mais ainda, enquanto deixava que seus instintos assumissem o papel de guia.

" Se eu pude-se subir a encosta mais um pouco e chegar a um terreno mais seguro... Talvez eu pude-se me aproximar sem ser vista ou apenas ganhar terreno..."

Contrariando a si mesma, Nascha para de correr tentando se acalmar, a jovem aprendera pouco sobre a Arte da caça, mas agora todo seu ser lhe dizia que as regras básicas estavam sendo quebradas...

" Não cometa o erro de se tornar a presa... Agora eu devo ser apenas a Caçadora... Assim como a raposa..."

Respirando fundo a jovem continua o caminho farejando o ar com o cuidado de descobrir qual seria o caminho mais seguro...

Teste: Destreza + Esportes = 7d10 / Destreza + Furtividade = 8d10

O membro 'jessica.sens' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'd10' :

#1 Resultado :


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#2 'd10' :

#2 Resultado :

Foi difícil subir a crista. A jovem não estava acostumada com aquela rocha de arenito. logo uma das agarras cedeu e essa caiu por um momento. Seu braço e costas bateram na pedra até ela cair dois metros. Sabia agora que se fosse uma pessoa normal haveria sangue todo à sua volta, mas não havia. Por isso e com toda sua determinação continuou subindo a montanha. Foi devagar, deixando as trevas descerem do céu, mas se mantendo em um lugar onde está não a visse. Logo no finalmente Nascha chega na crista da grande mesa podendo ver o vale na frente. era um penhasco para baixo com uma quantidade absurda de criaturas como aquelas que havia enfrentado mais cedo. Só que do outro lado do vale, sentado numa pedra no topo da mesma mesa estava um homem. Devia estar à cem metros de distância. Ele segurava sua sniper e transpirava trevas. Nascha o conhecera na noite passada.

O jovem coração de Nascha suspirou de medo ao ver aquele homem sentado do outro lado do vale, a ferida da noite anterior pareceu queimar como se tivesse sido feita naquele instante.

A jovem se senta no chão tentando se recuperar da escalada e controlar a si mesma, Nascha queria se lembrar da sensação que sentira perto do rio, da calma e da paz que a faziam pensar com rapidez e coerência.

" Ele esta me esperando..."

Pensou a jovem sentindo seu corpo estremecer um pouco mais do que queria, Nascha observou a cena tentando entender oque via, aquelas criaturas mortas que persistiam em caminhar tomavam o vale fechando o caminho dela, mas aquela cena parecia estranha aos olhos da caçadora inexperiente.

" Ele é um caçador mais velho do que eu, e mesmo assim esta esperando... Eu sei onde ele esta... E vejo o caminho fechado a minha frente, se houvesse uma brecha ele esperaria que eu ataca-se por ali..."

Uma onde de calor se apossou do corpo da jovem quando a compreensão tomou sua mente.

" Ele quer que eu ataque pela frente, ficando a na sua mira... Mas se eu atacar por traz e conseguir chegar até ele sem que ele perceba... Ai eu estarei na vantagem..."

O corpo de Nascha se levanta enquanto esta tentava se lembrar da mesma sensação que a fizera despertar na noite anterior, mas dessa vez a jovem tentava se controlar para não uivar, dessa ve seu corpo precisava se mexer como o corpo de uma raposa, a jovem deveria ser silenciosa e esguia.

Gnose+ Instintos primitivos 7 dados

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'd10' :

Resultado :

Nascha sentiu seu corpo mudar e uma onda de sentimentos e sensações diferentes apossarem sua mente, esta segurou o uivo que se formava em suas presas e se sentou muito embora seu corpo pedi-se para avançar.

A jovem tentou conter toda a raiva e ódio que sentia enquanto abria seus ouvidos, as regras da caça que haviam sido abandonadas agora deviam falar mais alto, e a jovem caçadora deveria escutar oque a terra lhe dizia, oque os espíritos queriam, e seus passos pela trilha do predador.

Com dificuldade a jovem se manteve ali observando o caçador e observando seu próprio caminho a ser traçado antes mesmo de segui-lo.