[WWW] Nascha "Coruja das Noites" - Chapter 1 - Facing Darkness

O sapo em cima da pedra estava prestes a comer o pequeno grilo quando uma coruja passou de rasante. Era uma tática daquele animal alado para conseguir sua presa. Era raro falhar, pegar sua presa quando essa se considera o caçador. O mundo da caça é um lugar perigoso. E agora a jovem estava a caça. No meio de um vale de grama alta. Todo o seu corpo estava emergido no verde, era uma ótima camuflagem. O lugar também continua com grandes pedregulhos pontudos. Ótimos pontos estratégicos também. Mas o mais importante era algo acima de tudo isso. Nem o vento desesperadamente apontando para o rio a chamava tanto a atenção como a sensação que ela sentia agora. Era uma sensação de contato. Ali havia algum contato com forças maiores. Mas ainda estava fraco. Em algum lugar naquele vale o contato poderia ser maior. E era isso tudo o que ela precisava.

O corpo da jovem tremia de excitação e medo, as duas forças se chocavam uma contra a outra dentro do frágil corpo da garou, mas a sensação de estar em contato com alguma coisa a sua volta a deixava em alerta.

Nascha começa a se mover de forma que pude-se chegar mais forte da fonte daquela sensação enquanto mantinha-se a favor do vento, a jovem talvez não fosse uma caçadora experiente, mas conhecia a arte da caça o suficientemente bem para tentar ficar fora da visão de sua pressa.

A jovem era esperta. O vento passava pelo seu corpo e ia até o rio. Córregos sempre foram conhecidos por dissiparem os cheiros. Não havia como seja lá o que viesse soubesse da presença da moça. Só que essa sentia o cheiro podre do inimigo. Agora parecia cada vez mais claro para ela. Deviam ser uns vinte. Andavam devagar. Alguns até gemiam. Era uma sensação de sufoco sentir aquele odor nojento. Era um cheiro tão aterrador como aquele que sua aldeia tinha na manha depois do ataque. Era o puro cheiro das trevas se aproximando. A relva continuava alta. Na altura do ombro. Era um pasto muito próspero para uma terra tão desértica. Talvez aquele não fosse um vale qualquer. infelizmente não era o povo nativo que aproveitava de tal maravilha, era o de longe. Mas mesmo assim era humanos simplórios que descansavam alegres e cansados do dia sem saber da ameaça que chegava.

Nesse momento que Nascha chegou. O rio corria suave. Parecia até paralisado. Mas se olhasse bem a água corria lentamente. Era denso, como se a água estivesse cheia de vida. Era um azul forte que parecia iluminar o ambiente. Como se houvesse uma luz ali. Claramente era um belo córrego que sua peculiaridade não era comum. Os ventos todos se juntavam nesse lugar. Era um ponto. Um ponto místico. Na superfície da água uma leve camada de bruma podia ser vista. Era como uma aura magia. Se era os espíritos ali era difícil compreender, Mas claramente não era um córrego qualquer. A água era forte e o lugar era especial. Os espíritos queriam falar algo. E o cheiro ruim continuava se aproximando.

O medo começava a falar mais forte dentro do coração da jovem garou, a grande quantidade de criaturas que exalavam aquele cheiro podre de morte fizeram com que um leve gemido escapa-se por entre os lábios da garou, Nascha recuou mais indo na direção do córrego a sensação de que ali não estava completamente sozinha dava-lhe esperanças.

A jovem queria alcançar aquela névoa como se aquilo de alguma forma pude-se lhe dar forças para livrar as terras de seus ancestrais daquele mal que insistia em destruir a vida em volta da garou..

Gnose+ Ocultismo 6 dados

Gnose+ Instintos primitivos 7 dados

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#1 Resultado :


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#2 Resultado :

Quando a jovem chegou nas bordas do rio seus pés tocaram no musgo que ali havia. Dava para sentir a vida forte que aquelas águas dava para todo o ambiente a sua volta. Nascha sabia que aquele vale era mais que um lugar qualquer agora. Ela sabia que era um vale sagrado. Um vale dos espíritos. Por mais que os brancos fossem os moradores, os espíritos nunca enxergavam esse tipo de diferença.

Nascha liberou sua alma, relaxando profundamente e tento tirar de sua cabeça todo o medo daquelas forças que se aproximavam. Tentou esquecer aquele cheiro. Deixou a umbra leve que corria pelo rio subir em seu corpo. Ela foi tomando toda a sua superfície lentamente e a noite foi se tornando clara. Varias visões apareceram na vista da garota. Visões do vale. visão dos combóis que montaram o vilarejo logo ali próximo. Vieram visões de falcoes voando alto pela grande extensão do lugar. Só que também vieram visões de dores. Criaturas escuras segurando tochas correndo contra carroças indefesas e criando um caos cheio de dor e morte. Era a caravana da noite passada. Ela sabia disso. E agora Nascha sabia de tudo naquele vale. Era a terra de espírito do córrego. E esse espírito queria sua atenção.

Não dá para saber o quão repentino foi, mas nos céus uma figura misteriosa apareceu. Parecia um índio montado em um cavalo. Mas ele era meio transparente, pois podia ver as estrelas por de trás dele. Uma aura verde o cobria. Similar à aura da bruma que agora estava por todo o corpo de Nascha. Essa deve ter sentindo muito medo daquela forma. Mas sabia que era um protetor. Era um espírito protetor e mal ele não faria.

Os sons e gemidos das criaturas fétidas se aproximavam. O rio era o coração do vale. O espirito do vale iria sofrer profundamente se uma gota de maldade caísses naquela água. Nascha sabia disse e precisava agir. o cavaleiro de cabelos brancos nos céus olhava para ela com seu velho e decidido olhar de guerreiro.

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#1 'd10' :

#1 Resultado :


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#2 'd10' :

#2 Resultado :

A leve sensação de paz que passou pelo corpo da jovem, fez com que esta estremece-se sentindo aos poucos um leve conforto tomar-lhe o corpo fazendo com que o medo fica-se para traz, um sorriso leve se apossou de seus lábios ao ver aquele pequeno vilarejo ser montado formando para a jovem a mesma imagem das grandes aldeias sendo levantadas.

Porem o medo volta a se tornar forte quando a imagem das tochas causando a morte e a destruição por seu caminho, e por alguns instantes aquela dor dominou seu espirito por completo, fazendo com que lagrimas escorressem por seus olhos, com um movimento leve Nascha mergulha suas mãos na água do córrego numa tentativa de alcançar aquele sensação de segurança que sentira ate poucos instantes.

As lagrimas que escorriam por seu rosto acabaram por cair nas águas doces do córrego fazendo com que a jovem encolhe-se de vergonha por demonstrar tanto medo diante do espirito que lhe pedia ajuda, a presença do cavaleiro fez com que a jovem levanta-se a cabeça o encarando.

Um leve tremor passou pelo corpo da garou ao sentir-se fraca e pequena diante do cavaleiro, esta porem se levanta fazendo com que toda dor e medo que sentia sai-se na forma de um longo e doloroso uivo, uma onde de calor se apossou do corpo de Nascha enquanto esta sentia que suas lagrimas secarem por entre os pelos avermelhados como a areia do deserto que cercava aquele vale destinado a trazer conforto e alivio para os viajantes cansados. Conforto e alivio que agora pareciam distantes para a jovem que continuava a encarar o grande cavaleiro de cabelos brancos, o som daqueles seres cheios de dor e morte fizeram com que todas aquelas sensações se tornassem apenas ódio por tudo que lhe fora tomado.

Dor e ódio se transformaram em um grande uivo, enquanto todo o corpo da jovem garou clamava pelo sangue daqueles seres, se houvera algum traço de humanidade naqueles olhos amarelos havia se apagado por completo despertando apenas uma grande besta para a caçada que se armava a sua frente...

Medo e ódio são sentimentos muito distantes e ao mesmo tempo muito próximos. A grande mistura dessas emoções é a causa de muitas guerras, muitas lutas, muitas mortes. Só que esse é o pensamento do povo do leste. Para os povos nativo da terra do chão vermelho esses sentimentos são fundamentais. Não para causar caos. Mas exatamente para o oposto. A junção controlada dessas grande emoções faz o equilíbrio. O equilíbrio não é algo simples. Está longe disso. É uma força sobre-humana que apenas os mais sábios e necessitados conseguem alcançar. Esse momento no qual as grandes emoções destrutivas dentro do corpo se unem de forma coesa faz algo para o indivíduo que nenhum prazer mundano jamais faria. Traz uma quietude. Essa quietude é também conhecida como o toque do espírito. É o momento que sua alma abandona seu corpo por uma força maior. É um momento de força e balaço que é a chave dos grandes guerreiros das terras puras contra a sua interminável luta contra as trevas.

Seus nervos se retesaram. Suas artérias pulsaram. Seus ossos doeram. Sua boca salivou infinitamente. Toda sua pela começou a coçar, como se algo estivesse crescendo em cima dela. Sua visão rapidamente se embranqueceu, como se tivesse vindo um grande clarão. Esse foi o momento que Nascha soltou seu uivo. Era o uivo da transformação. Agora ela não era mais uma menina indefesa perdida no deserto. Era um guerreira. Uma protetora.

O mundo pareceu mais claro agora. Tudo podia ser visto. As sombras andando tortamente se aproximavam devagar. Estavam distraídas e não esperavam por alguma mudança repentina. O guerreiro fantasma olhava satisfeito para a grande loba e apontava para o topo da montanha. Nesse momento ele começou a cavalgar lentamente pelo ar naquela direção. Deixando em seu caminho uma fumaça quase mágica. Evidentemente que caminhando por solo a jovem iria ter que passar por todos aqueles vultos se quisesse seguir o grande protetor. Era o sinal dele. Era a hora da batalha. Uma sombra estava muito próxima agora ainda despercebida. Outro estava se aproximando logo depois. Os sons delas eram evidentes para o ouvido agora aguçado de Nascha. Era o som dos mortos. E assim sua primeira batalha começou.


OFF - Se você gastar um ponto de fúria poderá fazer outra ação na mesma rodada. Pontos de fúrias serão ganhados novamente por critério meu. Você pode usar até dois pontos de fúria na mesma rodada de ataque. E seu ataque é duplo se usar suas duas garras. Sim, é simples o sistema de batalha. Pelo menos por hora.

Off: Gasto 2 Pontos de Fúria.

Quando a escura noite se tornou clara como dia diante dos olhos amarelos de Nascha, esta sorriu mostrando mais ainda a longas e brancas presas.

Os instintos selvagens que até pouco tempo permaneciam escondidos dentro da jovem Garou despertam fazendo com que esta avança-se contra aquelas criaturas negras que colocavam em perigo aquela pequena vila e o espirito daquele vale.

As garras afiadas da jovem garou cortaram o ar indo em direção da primeira criatura enquanto seu corpo se projetava para empurra-lo o mais longe possível do leito do córrego, visando afastar as criaturas do córrego...

1 Ataque duas garras

1 Garra 7 dados
2 Garra 6 dados

1 Garra dano 7 dados de força
2 Garra dano 7 dados de força

2 Ataque duas garras

1 Garra 7 dados
2 Garra 6 dados

1 Garra dano 7 dados de força
2 Garra dano 7 dados de força

3 Ataque duas garras

1 Garra 7 dados
2 Garra 6 dados

1 Garra dano 7 dados de força
2 Garra dano 7 dados de força

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#1 'd10' :

#1 Resultado :


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#10 'd10' :

#10 Resultado :


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#11 'd10' :

#11 Resultado :


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#12 'd10' :

#12 Resultado :

A loba correu como o gafanhoto. Rápido e sem barulho. A primeira vítima de suas garras nem a viu chegando. Era uma criatura já morta, deformada e fétida. Um caminhante no mundo dos vivos. Um ser criado das trevas por propósitos sórdidos. A garra de Nasche desceu na criatura sem nenhuma piedade. Era um puro ódio com uma tremenda força. A cabeça do ser caiu no chão separada do corpo, mas este não durou muito tempo em pé. Pois com seu outra garra a garou bateu forte no tronco da criatura a jogando longe. Pelo barulho o cadaver caiu no meio do mato em cima de outro daqueles seres.

Mas esse não era o momento para declarar vitória, dois outros daqueles monstros estavam logo ali na frente de Nascha. Mas esta não exitou e com uma garra atravessou a garganta do dois ao mesmo tempo. Sangue jorrou na hora. Só que sua sede era maior ainda pelo sangue daqueles seres sujo e a outra garra foi em cima deles. Todavia estes já estavam caídos no chão quando as unhas afiadas da índia cortaram o ar. Assim ela correu para um terceiro. Esse já vinha na direção dela. Só que não era tão rápido como a grande loba vermelha. Sua garra mirou no braço do ser, por azar ele pisou em um buraco e caiu antes dela o acertar de primeira. Este deu um grande berro, mas ficou surdo quando a segunda garra da moça lhe arrancou a cabeça. Essa era um selvageria nunca antes vista. Todos aqueles seres pareciam já mortos, talvez realmente estivessem. E havia muitos tipos diferentes. Poderia até haver nativos entre eles, um péssimo pensamento para a jovem. Esta agora se via no momento mais decisivo. Todos os que sobraram estavam juntos um do outro. Deviam ser doze. Atrás da jovem estava o rio que pedia por sua ajuda e na frente essa horda de mortos vivos. O guerreiro nos céu apontou para frente e disse. Dizer não é a palavra certa, já que as palavras não saíram da boca dele, mas penetraram na cabeça da moça.

- Os espíritos estão do seu lado. Mantenha a calma e detenha o mal.

Off: Gasto 2 Pontos de Fúria.

Um rosnado alto se forma na garganta de Nascha quando esta pensa que entre aquelas criatura pudesse ter irmãos de seu próprio povo, esta balança a cabeça sentindo que não poderia parar a investida contra essas, afinal já estavam mortos e o espirito do rio ainda vivia e clamava por sua vida, e era essa vida que a garou pretendia proteger mesmo tendo que se sacrificar para isso.

A garou uiva alto em sinal que não deixaria ninguém passar por si enquanto avança de encontro ao grupo tentando fazer o maior estrago possível naqueles seres mortos.

1 Ataque duas garras

1 Garra 7 dados
2 Garra 6 dados

1 Garra dano 7 dados de força
2 Garra dano 7 dados de força

2 Ataque duas garras

1 Garra 7 dados
2 Garra 6 dados

1 Garra dano 7 dados de força
2 Garra dano 7 dados de força

3 Ataque duas garras

1 Garra 7 dados
2 Garra 6 dados

1 Garra dano 7 dados de força
2 Garra dano 7 dados de força

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#1 'd10' :

#1 Resultado :


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#9 'd10' :

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A cena seguinte pode ser descrita como uma onde de sangue profundo e macabro. Todos os mortos ali não eram rápidos o suficientes para encarar aquela criatura pura cheia de propósitos e sentimentos. As garras todas foram certeiras e intermináveis. Parecia que nunca houve uma jovem criança com medo andando por aqueles desertos. Agora havia apenas um grande lobo meio humano. Cheio de fúria, mas ao mesmo tempo sentindo uma profunda paz. essa paz era dada pelo espírito do rio. Este a olhava de longe, de entre as pedras. A pequena raposa com seus olhos pacíficos. Era graças aquele ser que Nascha não perdeu a sanidade e pôde dizimar todas aquelas criaturas como se fosse uma dança. Ataque perfeitos cortavam gargantas ou arrebatava para longe corpos apodrecidos. O grande espírito antigo parecia que estava com a jovem enquanto essa lutava na alvorada. Quando o sol estava a apenas alguns segundo de aparecer o bravo guerreiro fantasma sumiu e na volta da garou havia apenas sangue e corpos de mortos que estavam com sua alma finalmente livre. Alguns três ou quatro ainda se debatiam, mas algo dizia para Nascha que o sol cuidaria do resto.

Um longo uivo escapou pelas pressas da jovem garou, lagrimas de alivio e paz caiam por seus olhos secando em sues pelos vermelhos.

A cede de água fez-se sentir em sua garganta, esta porem não se aproximou do córrego, não queria sujar aquelas águas límpidas com o sangue sujo que cobria seu corpo, Nascha se afasta dos corpos caídos e senta a alguns metros esperando o nascer do sol para ter certeza que aquele mal havia finalmente sido exterminado.

O coração fraco agora havia endurecido e se tornado o coraçao de uma mulher disposta a se arriscar pelas terras em que nascera e crescera para que mais nenhum mal toca-se naquelas terras imaculadas.